E bebezinho nasceu!!! Lindo, forte e saudável!!!
Depois da cesariana passei para a sala de recuperação. Maridex acompanhou bebezinho no banho e depois foram me encontrar. Ficamos lá por… sei lá, umas 5 horas. O resto do dia (já no quarto) foi de muitas visitas.
De 2 em 2 horas vinha a enfermeira colocar meu filhote para mamar. Foi aquela dificuldade básica!!! Eu, deitada, sem muita, ou melhor, nenhuma experiência e Fred, esfomeado e sem saber muito o que fazer.
O problema do Fred foi resolvido em poucos minutos, passei a mão no telefone e falei com uma amiga que é fonoaudióloga e trabalha com prematuros na UTI Neonatal. Ela, acostumada a estimular bebês super pequenos a sugarem, não teve dificuldade nenhuma de ensinar meu filho. Mas faltava a mãe…
A primeira noite chegou e com isto a fome. Bebezinho chorou a noite inteira, sem dar folga e eu, sem conseguir arrumar uma posição para alimentá-lo. Quando o dia clareou estava exausta. Lembro que quando a Dra Obstetra chegou para me dar alta e perguntou como tinha sido a noite, eu disse:
– Ele chorou a noite inteira!!!
E ela: – Mas os bebês choram
Eu: – Mas ninguém me disse que seria na primeira noite, pensei que demoraria alguns dias…
Algumas horas depois a pediatra deu alta e meio dia estávamos em casa.
Em casa tudo foi mais fácil. Sentadinha, com uma almofada de amamentação, tudo ficou mais simples. Meu filhote mamava de hora em hora, não dava folga. O leite demorou uns três dias para descer, mas o colostro deu uma forradinha no estômago. Não tive maiores problemas com os seios. Comecei a prepará-los com 20 semanas com sol e esponja e a pele ficou forte o suficiente para agüentar a sucção.
Nas primeiras semanas pensei que meu filho era um esfomeado, depois que ele fazia meu seio de bico e por isto mamava tanto. Passava o dia e a noite com ele pendurado nos peitos. Foi numa revisão, com 15 dias, que descobri que o problema era fome. Não tinha leite o suficiente para saciar sua vontade e ele não estava engordando, não tinha recuperado nada que perdeu depois do nascimento. Resolvemos então entrar com o complemento.
Usava e uso a mamadeira da Avent, com fluxo controlado e nunca tivemos problemas dele não querer mais meu peito, muito pelo contrario. O Fred sempre adorou mamar no peito, ficávamos um tempão assim. As vezes não tinha mais nada e ele continuava ali, só chupando. Não demorou muito para o leite aumentar e o problema começar.
Poucos dias depois de perceber que tinha uma boa quantidade de leite percebi que o seio direito estava “empedrando”. Fui procurar Dra Obstetra (que estava com o pé na rua para viajar) e me orientou para ir direto no banco de leite do hospital. Lá, com a bombinha de sucção não drenamos mais de 5 ml, mas o seio continuava cheio. A recomendação foi voltar mais duas vezes e foi o que fiz… e nada. A sensação que tinha era que cada vez ele ficava mais cheio (e realmente ficava). Deste dia em diante fiz tudo que me indicaram. Tomei anti-inflamatório, coloquei bolsa de água quente, água fria, tirei com um extrator que tinha em casa de baixo do chuveiro depois de 30 minutos no banho quente, Fred mamava várias vezes por dia… e nada. A dor no seio não era nada comparado com a dor pelo corpo e a febre. Passei duas semanas com 39ºC. Praticamente me arrastava pelo chão. Meu corpo doía todo. As articulações doíam tanto que por vezes tive que chamar meu marido para me levantar da cadeira pois não tinha força. Teve noites que meus pulsos doíam tanto que não tinha força para retirar meu bebê do berço, ou tinha medo de deixá-lo cair.
Maridex foi atrás de uma enfermeira especialista em amamentação. Ela fez mil massagens e nada. Depois chegou com a informação que a responsável pelo Banco de Leite tinha acabado de fazer um curso e voltado com uma técnica nova. Fomos para lá.
A técnica consistia em fazer balancinho no seio. Era só colocar a mão por de baixo da mama e balançar. Em poucos minutos o leite jorrava.
Quando estava fazendo a ficha disse que poderia começar a aplicar a técnica ali mesmo, pq meu seio estava com muito leite. Fui orientada a não fazer isto para não perder nada e levar para meu filho.
Entrei super animada. Meu seio voltaria ao normal e eu seguiria com a amamentação como se nada tivesse acontecido. Coloquei a roupa, mascara, propés, touca, lavei o seio e começamos. Lá fiquei eu, balançando… balançando… balançando… 5 minutos… 10 minutos… 15 minutos… 20 minutos e nada. A enfermeira chefe que tinha dito no início que o leite iria jorrar, lá pelas tantas saiu de fininho e sumiu para nunca mais voltar, ahahahah. Depois de meia hora fui embora, com o peito cheio de leite e com a certeza que tinha feito de tudo e não agüentava mais.
Detalhe:
Quando sai do banco de leite liguei para maridex que tinha ficado em casa com bebezinho.
Maridex: – E aí amor, deu certo???
Eu: – Claro amor!!! Comecei a balançar o seio e o leite começou a jorrar. Eu apertava o bico e saia leite para todos os lados. As meninas corriam de um lado para o outro e eu ali, só atirando nelas, ahahahah
No dia seguinte Dra Obstetra voltou de viagem e fui falar com ela. Quando me viu ficou apavorada. Eu já estava tomando antibiótico quase uma semana, a febre continuava e o seio era um brilho só de tão esticado que estava. Ela disse que não dava mais e que eu tomaria um remédio para parar a produção do leite. Fiquei arrasada. Por mais que eu estivesse cansada de tudo aquilo, pelo menos ainda estava amamentando meu filho e o pior, ele amava ficar no seio.
Comprei o remédio e me sentei para dar de mama pela última fez no dia 07 de maio, às 9 da noite, alguns dias antes de completar 2 meses. Chorei muito… pelo cansaço, pela preocupação de como resolveria meu problema e principalmente por ele. Confesso que não tanto pelos benefícios do leite materno, mas principalmente pelo apego que ele tinha ao peito. Era um calmante para todas as horas.
Como este problema terminou??? O final será para outro dia, por hoje já chega, né????
Gabi,
Com quem vc aprendeu a deixar as leitoras avidas pelo final da historia????….kkkkkkk…..conta o restooooooooo…..pleaseeeeeeeeee
Brincadeiras a parte, eu conheco essa historia e sei o quanto vc foi forte para enfrentar tudo isso.
Mas nao sabia dos detalhes. Continue que estamos aqui.
Beijos nossos, bom final de semana
Fiquem com Deus
Barbrinha e Bebejinho
Amiga, Bebejinho está um gatão!!! Amei as fotos!!!
E o sorriso, então… lindo!!!
Pode mandar mais, não te preocupa que o espaço é grande, ahahahah. Ahhh, se der, manda para o outro email.
Um beijão bem gostoso nele
Gabi,
É incrível com as mães conseguem verdadeiras leoas em momentos como esse que vc passou. Pelos nossos filhotes, somos capazes de enfrentar quaisquer dificuldades, antes inimagináveis.
Fico só imaginando a sua dor. física e emocional. Mas o bom é que tudo passou e Fred esta aí, um menino forte, saudável e liiiiiiiiindo. Eu vi as fotos, dá vontade de apertar aquelas bochechas…
bjs
Ivana
PS: Meninas, torci o pé, está inchado, vou no médico agora à tarde, talvez fique uns dias de molho em casa. Mas dou notícias. Desculpem a ausência.
Ivana,
Saude pra vc!!!
Beijos e fiquem com Deus
Barbrinha e Bebejinho
Ivana,
Como vc está amiga??? E o médico, o que disse???
Oi! Eu não achei a continuação… Preciso saber o final! Minha bebê está com 1 mês de vida!
Bjins